terça-feira, 17 de janeiro de 2012


Sugestões de Mensagens
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Direcione seu olhar
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Quando estiver em dificuldade,
e pensar em desistir,
lembre-se dos obstáculos que já superou.
Olhe para trás.

Se tropeçar e cair, levante,
não fique prostrado,
esqueça o passado.
Olhe para frente.

Ao sentir-se orgulhoso
por alguma realização pessoal,
sonde suas motivações.
Olhe para dentro.

Antes que o egoísmo o domine,
enquanto seu coração é sensível
socorra aos que o cercam.
Olhe para os lados.

Na escalada rumo às posições,
no afã de concretizar seus sonhos,
observe se não está pisando em alguém.
Olhe para baixo.

Em todos os momentos da vida,
seja qual for sua atividade,
busque a aprovação de Deus.
Olhe para cima!

Professor(a)
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Não me ensine nada que eu possa descobrir. Provoque minha curiosidade.
Não me dê apenas respostas. Derrame minhas idéias e me dê somente pistas de como ordená-las. 
Não me mostre exemplos. Antes me encoraje a ser exemplo vivo de tudo o que posso aprender. 
Construa comigo o conhecimento. Sejamos juntos inventores, descobridores, navegantes e piratas de nossa aprendizagem. 
Não fale apenas de um passado distante ou de um futuro imprescindível. Esteja comigo hoje alternando as sensações de quem ensina e de quem aprende."
Ivana M. Pontes


ORAÇÃO DO GRUPO
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Senhor eu te peço pelo meu grupo.
Para que nos conheçamos melhor em nossas limitações;
Para que cada um de nós sinta e viva as necessidades dos outros;
Para que as nossas discussões não nos dividam, mas nos unam em busca da verdade e do bem;
Para que cada um de nós, ao construir a própria vida, não impeça o outro de viver a sua;
Para que as nossas diferenças não excluam a ninguém do nosso grupo, mas nos levem a buscar a riqueza da unidade;
Para que olhemos para cada um Senhor, com os teus olhos e nos amemos com o teu coração;
Para que o nosso grupo não se feche em si mesmo, mas seja disponível, aberto, sensível aos desejos dos outros;
Para que no fim de todos os caminhos, além de todas as buscas, no final de cada discussão e depois de cada encontro, nunca haja “vencidos”, mas sempre “irmãos.”
Amém

A lição do fogo
Paulo Lacava
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Um membro, que regularmente frequentava um determinado grupo de estudos, sem nenhum aviso deixou de participar de suas atividades.
Após algumas semanas, o Mestre daquele grupo decidiu visitá-lo.
Era uma noite muito fria.
O Mestre encontrou o homem em casa, sozinho, sentado diante da lareira, onde ardia um fogo brilhante e acolhedor.
Adivinhando a razão da visita, o homem deu as boas-vindas ao Mestre, conduziu-o a uma grande cadeira perto da lareira e ficou quieto, esperando.

No silêncio sério que se formara, apenas contemplavam a dança das chamas em torno das rachas de lenha, que ardiam.
Ao cabo de alguns minutos, o Mestre examinou as brasas que se formaram e cuidadosamente selecionou uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a para o lado.
Voltou então a sentar-se, permanecendo silencioso e imóvel.

O anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e quieto.
Aos poucos a chama da brasa solitária diminuía, até que houve brilho momentâneo e seu fogo apagou-se de vez.
Em pouco tempo, o que antes era uma festa de calor e luz, agora não passava de um negro, frio e morto pedaço de carvão recoberto de uma espessa camada de fuligem acinzentada.
Nenhuma palavra tinha sido dita desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois amigos.

O Mestre, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e inútil, colocando-o de volta no meio do fogo.
Quase que imediatamente ele tornou a incandescer alimentado pela luz e calor dos carvões ardentes em torno dele.

Quando o Mestre alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse:
- Obrigado. Por sua visita e pelo belíssimo sermão.
Estou voltando ao convívio do grupo.
Muito obrigado!

Aos membros de um grupo vale lembrar que eles fazem parte da chama e que longe do grupo eles perdem todo o brilho. 

Reflexão:
Aos Mestres e lideres vale lembrar que eles são responsáveis por manter acesa a chama de cada um e por promover a união entre todos os membros, para que o fogo seja realmente forte, eficaz e duradouro.

Recolhido no blog da Teresa Carneiro: 
http://matecarneiro.blogspot.com/ 


Disciplina e Educação
Flávio Gikovate
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De repente, no melhor do sono, toca o despertador. É hora de levantar para ir à escola ou ao trabalho. Não é raro que, exatamente neste instante, se trave uma batalha importantíssima. De um lado, o sono, a preguiça, o desejo de continuar deitado sonhando com todo tipo de situações gostosas. De outro, a noção do dever, da obrigação, do compromisso assumido. A vontade mostra uma direção; a razão aponta o oposto.

Disciplina, na minha opinião, é a capacidade que permite à razão ser mais forte e vencer nossas vontades e nossa preguiça. É porque desenvolvemos essa qualidade que conseguimos fazer exercícios maçantes todos os dias na mesma hora; que evitamos comidas com muitas calorias ou prejudiciais à saúde; que nos faz abrir mão de coisas materiais para poupar e atingir um objetivo maior. Pessoas disciplinadas conseguem estudar quando, na verdade, estavam com vontade de assistir à televisão ou bater papo com os amigos.

Não resta a menor dúvida: os disciplinados terão maiores chances de sucesso nas atividades às quais se dedicarem. Entre talento e disciplina, é melhor ter os dois. Porém, a longo prazo, esta última é mais importante. Mas precisa ser conquistada.

É verdade que há pessoas que aceitam melhor as contrariedades. Essa capacidade de aceitação aumenta à medida que se desenvolvem a linguagem e o raciocínio lógico. Ambos nos ajudam a compreender por que nossas vontades nem sempre podem ser satisfeitas. Aprendemos a suportar melhor a dor.

A principal tarefa da educação, especialmente durante os primeiros anos de vida, seja desenvolver a razão e suas forças com o intuito de sermos capazes de "domesticar" nossas vontades. Uma visão equivocada da psicologia nos levou, nas últimas décadas, a privilegiar o livre exercício do desejo. O papel da razão – freio limitador dos impulsos – foi encarado como algo repressivo e negativo. Além disso, os pais, com medo de traumatizar os filhos e de perder o amor deles, têm fugido da tarefa, às vezes desagradável, de estabelecer limites e estimular as crianças a usar com eficiência a razão para dirigir suas vidas.

Na educação infantil, essa é a tarefa número um dos pais. Ao aprender a utilizar a razão em benefício próprio, a criança e depois o adulto experimentam enorme satisfação quando se sentem disciplinados. Sim, porque é nestes momentos que nos consideramos animais mais sofisticados, que definimos com propriedade de racionais.

A alegria íntima de quem se levanta cedo, faz exercícios e chega na hora certa aos compromissos assumidos é algo que não pode ser subestimado. Sentimo-nos fortes quando conseguimos nos controlar – coisa muito difícil. Sentimos que vencemos a batalha mais árdua: a interior. A auto-estima cresce. E para que nossos filhos experimentem todas essas sensações tão boas, devemos lhes ensinar, desde cedo, a abrir mão de suas vontades, sempre que a razão assim achar conveniente e útil.

Oração da Escola 
Gabriel Chalita
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Obrigado, Senhor, pela minha escola!

Ela tem muitos defeitos. Como todas as escolas têm. Ela tem problemas, e sempre terá. Quando alguns são solucionados, surgem outros, e a cada dia aparece uma nova preocupação.

Neste espaço sagrado, convivem pessoas muito diferentes. Os estudantes vêm de famílias diversas e carregam com eles sonhos e traumas próprios. Alguns são mais fechados. Outros gostam de aparecer. Todos são carentes. Carecem de atenção, de cuidado, de ternura.

Os professores são também diferentes. Há alguns bem jovens. Outros mais velhos. Falam coisas diferentes. Olham o mundo cada um à sua maneira. Alguns sabem o poder que têm. Outros parecem não se preocupar com isso. Não sabem que são líderes. São referenciais. Ou deveriam ser.

Funcionários. Pessoas tão queridas, que ouvem nossas lamentações. E que cuidam de nós. Estamos juntos todos os dias. Há dias mais quentes e outros mais frios. Há dias mais tranqüilos e outros mais tumultuados. Há dias mais felizes e outros mais do lorosos. Mas estamos juntos.

E o que há de mais lindo em minha escola é que ela é acolhedora. É como se fosse uma grande mãe que nos abraçasse para nos liberar somente no dia em que estivéssemos preparados para voar. É isso. Ela nos ensina nossa vocação. O vôo. Nascemos para voar, mas precisamos saber disso. E precisamos, ainda, de um impulso que nos lance para esse elevado destino.

Não precisamos de uma escola que nos traga todas as informações. O mundo já cumpre esse papel. Não precisamos de uma escola que nos transforme em máquinas, todas iguais. Não. Seria um crime reduzir o gigante que reside em nosso interior. Seria um crime esperar que o voo fosse sempre do mesmo tamanho, da mesma velocidade ou na mesma altura.

Minha escola é acolhedora. Nela vou permitindo que a semente se transforme em planta, em flor. Ou permitindo que a lagarta venha a se tornar borboleta. E sei que para isso não preciso de pressa. Se quiserem ajudar a lagarta a sair do casulo, talvez ela nunca tenha a chance de voar. Pode ser que ela ainda não esteja pronta.

Minha escola é acolhedora. Sei que não apreenderei tudo aqui. A vida é um constante aprendizado. Mas sei também que aqui sou feliz. Conheço cada canto desse espaço. As cores da parede. Os quadros. A quadra. A sala do diretor. A secretaria. A biblioteca. Já mudei de sala muitas vezes. Fui crescendo aqui. Conheço tudo. Passo tanto tempo neste lugar. Mas conheço mais. Conheço as pessoas. E cada uma delas se fez importante na minha vida. Na nossa vida.

E, nessa oração, eu Te peço, Senhor, por todos nós que aqui convivemos. Por esse espaço sagrado em que vamos nascendo a cada dia. Nascimento: a linda lição de Sócrates sobre a função de sua mãe, parteira. A parteira que não faz a criança porque ela já está pronta. A parteira que apenas ajuda a criança a vir ao mundo. E faz isso tantas vezes. E em todas as vezes fica feliz, porque cada nova vida é única e merece todo o cuidado.

Obrigado, Senhor, pela minha escola! Por tudo o que de nós nasceu e nasce nesse espaço. Aqui, posso Te dizer que sou feliz. E isso é o mais importante. Amém!




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Matemática : Tabuleiro

Jogo: TABULEIRO
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- Material: tabuleiro individual com 20 divisões, dado com pontos ou numeração, material de contagem para preencher o tabuleiro (fichas, tampinhas, etc).
- Como jogar: cada jogador, na sua vez, joga o dado e coloca no tabuleiro o número de tampinhas indicado no dado. Os jogadores devem encher seus tabuleiros.
Quando ensino um jogo, costumo jogar com todas as crianças. Neste exemplo, eu jogo o dado e eles preenchem. Depois que entendem "como" se joga, ficam em pequenos grupos (2, 3 ou 4 crianças).
Obs.: Quando o tabuleiro estiver no fim, só pode colocar o número de peças possíveis. Ex.: se faltam 4 espaços, só valem o 1, 2, 3 ou 4. Caso saia 5 ou 6, passa a vez.
- Adaptação do site Mathema (veja nos links).


Tabuleiro (individual)


JOGO :Inverta o triângulo

Inverta o triângulo

Conceitos envolvidos no jogo

Essa é uma boa oportunidade para ver como anda a organização espacial dos seus alunos. Para resolver esse desafio, terão de imaginar a figura do triângulo espelhada, tarefa não muito fácil para os alunos das séries iniciais, mas que com certeza vale a pena ser apresentada para que tentem realizá-la com a ajuda dos colegas. O desafio exige abstração e pode colaborar para o desenvolvimento da percepção espacial daqueles que se disponham a resolvê-lo.

Outras atividades que podem ser desenvolvidas com os alunos
· A forma como o triângulo foi representado no desafio pode render boas discussões. Os alunos poderão reproduzir essa figura utilizando dez pedrinhas, bolinhas de gude ou outro material disponível. Em seguida, o professor poderá explorar algumas características desse triângulo construído pelos alunos. O importante nessas atividades é que os objetos sejam dispostos sobre uma malha quadriculada para garantir uma regularidade de espaçamento entre eles. O professor poderá lançar, então, alguns desafios, tais como:
- Montar um triângulo com o mínimo possível de objetos
- Descobrir quantos objetos seriam necessários para montar um triângulo eqüilátero cujo lado fosse composto por cinco objetos (ou outra quantidade qualquer)
Exemplo:
- Montar um triângulo e calcular o número de objetos necessários para duplicar a área da figura.
- Montar triângulos diferentes com a mesma quantidade de objetos (15, por exemplo).
· Todas essas construções propostas poderão ser representadas também em um geoplano, em que os elásticos, ao serem presos nos pregos, marcarão o contorno da figura. Se você quiser saber como construir um geoplano com seus alunos, leia as dicas do Desafio dos Palitos.
 

CURIOSIDADE MATEMÁTICA!



MALBA TAHAN
Malba Tahan é autor do famoso livro O Homem que Calculava, um verdadeiro sucesso literário, já traduzido em doze idiomas e com muitas dezenas de edições em português. 

Quem ouve falar do nome desse escritor é levado a acreditar que ele seja algum estrangeiro, provavelmente alguém nascido lá nas Arábias. Muitos se admiram ao descobrir que esse exímio contador de histórias nunca existiu de verdade, mas é um personagem de um criativo professor brasileiro. Trata-se de Júlio César de Mello e Souza, um carioca nascido em 1895.

Segundo sua biografia, o professor Júlio criou o pseudônimo Malba Tahan para suas obras, que contavam histórias passadas nas areias da Arábia. Elas envolviam situações de divisão de bens e problemas de álgebra e aritmética apresentados sob a forma de instigantes desafios de lógica. 

Júlio César era um educador preocupado com a forma como a matemática vinha sendo abordada em sala de aula e criticava os métodos utilizados para trabalhar essa disciplina. Acreditava que a didática tinha de mudar, que a matemática não deveria ser vista como um bicho-papão, nem como uma disciplina sem vida que só exigia dos alunos muita memorização e treinamento. 

Resolveu, então, contribuir para mudar esse quadro e mostrar às pessoas que a matemática pode ser uma divertida e desafiante aventura. Além de escrever livros, Júlio César viajou por todo o Brasil para dar palestras a estudantes e defender a idéia de que é possível trabalhar a matemática de forma dinâmica e criativa. 

Quem ler seus livros vai encontrar enigmas para resolver e, com certeza, ficará encantado com a forma que ele utilizava para apresentar desafios lógicos.

DESAFIOS NA SALA DE AULA!

Uma forma divertida de aprender 
Os desafios de lógica podem representar uma maneira lúdica e criativa de pensar matematicamente. Pessoas de todas as idades se sentem atraídas por esses curiosos problemas e se divertem ao tentar desvendar as respostas. Com nossos alunos não é diferente. Em geral, eles se interessam por quebra-cabeças e enigmas, o que já seria um bom motivo para levarmos essas atividades para dentro da sala de aula.
Outras vantagens também contribuem para que esses desafios tenham lugar garantido no planejamento do professor. Entre elas, o modo lúdico de trabalhar conceitos matemáticos e a oportunidade de promover a discussão entre os alunos e a expressão dos seus pontos de vista.
Os alunos devem ser incentivados a resolver os desafios coletivamente e a criar variações do jogo, tornando-o mais fácil ou até deixando-o mais complexo. Essas variações agradam muito aos alunos, que se sentem motivados a resolver os desafios que os colegas criaram.
No momento da correção das respostas algumas questões importantes podem ser trabalhadas, como o respeito pela produção dos colegas, a argumentação e a verificação dos diferentes caminhos escolhidos para desvendar o problema. Assim, os alunos desenvolvem seu pensamento lógico-matemático brincando e passam a ver a matemática como uma disciplina instigante e sedutora. Dessa forma, sentem-se motivados a aprender cada vez mais e a encarar os desafios que a disciplina propõe de uma forma muito positiva. Como afirmava o espanhol Rey Pastor, um dos maiores geômetras do século XX (1888-1961), "a recreação matemática é um dos mais preciosos recursos motivadores de que dispomos para lecionar".

SUGESTÃO DE JOGOS!

Quatro palitos, cinco quadrados

Conceitos envolvidos no jogo
Esse jogo permite o trabalho com conceitos de área e perímetro de uma forma bem divertida. Além disso, os alunos podem refletir sobre as características das figuras geométricas, percebendo que, com algumas modificações, é possível transformar um quadrado num retângulo ou um quadrado em muitos quadrados. Enfim, pode-se discutir com a turma sobre as particularidades de cada polígono e as semelhanças e diferenças entre eles. Atividades como essa desafiam o raciocínio e a capacidade de organização espacial dos alunos, contribuindo para o desenvolvimento do pensamento lógico-matemático de quem topar o desafio.
Outras atividades que podem ser desenvolvidas com os alunos
· Uma boa idéia é realizar essa atividade utilizando materiais concretos, como palitos de sorvete, canudinhos de refrigerantes ou outro material semelhante, desde que tenham o mesmo comprimento. Com eles, os alunos poderão não só reproduzir a figura apresentada, mas também criar outras situações para que os colegas da sala descubram as respostas.

· O professor poderá estimular seus alunos a pensar em formas diferentes, ampliando o desafio para além dos quadrados e retângulos. Podem ser criadas atividades a partir de triângulos de vários tamanhos, trapézios, paralelogramos e outras figuras que a turma queira explorar. Se o trabalho concreto for acompanhado de um registro, esse material pode ser uma excelente oportunidade para o professor explorar conceitos matemáticos com os alunos. Veja a seguir algumas questões que poderiam ser levantadas com base nesse desafio:
- Considerando cada quadradinho como uma unidade de área, quanto mede o quadrado inteiro?
- Poderíamos formar um retângulo com essa mesma área utilizando todos os palitos?
- É possível fazer outra figura com a mesma área e o mesmo perímetro?
- Quantos ângulos podemos encontrar nessa figura? A medida desses ângulos varia de acordo com o tamanho das figuras?
· A construção de um geoplano é uma boa oportunidade para trabalhar, de forma prática, com diferentes medições. Trata-se de um recurso muito interessante para explorar conceitos geométricos e pode ser feito com materiais bem simples.
Como fazer um geoplano:
1. Você vai precisar de um pedaço de madeira onde possa desenhar a lápis um quadrado com 20 cm de lado, 110 pregos com cerca de 3 cm e elásticos.
2. Em seguida, quadricule essa figura, de forma que tenha 100 quadradinhos no total, 10 em cada linha (a medida de cada lado é de 2 cm).
3. Em cada vértice desses quadradinhos, você deve fixar um prego. Terá, então, um material parecido com este esquema:

Como utilizar o geoplano:
- Como o material é uma novidade, deixe seus alunos à vontade para fazer figuras e montar desenhos utilizando os elásticos. Vocês poderão até mesmo organizar uma pequena exposição com as construções da turma.
- Utilize os elásticos para formar figuras parecidas com as do desafio e considere, em vez dos palitos, os elásticos como os lados da figura. Pense no problema que você irá propor a partir da figura construída. Por exemplo peça aos alunos para acrescentarem dois elásticos para dobrar a área de uma determinada figura, transformarem um quadrado em um retângulo e assim por diante. Os desafios ficarão por conta dos autores das construções. Os colegas da classe terão oportunidade de resolver vários problemas diferentes e, com certeza, se sentirão bastante motivados para isso, já que os desafios foram elaborados por eles.


ESCOLHA A SUA CAPA DE CADERNO!