quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Aula de Números Inteiros, Racionais e Reais-8º Ano

Conjuntos numéricos: Naturais, inteiros, racionais, irracionais e reais-8º Ano

Conjunto dos Números Irracionais-8º Ano

Símbolo para Números Inteiros-7º Ano

Nono ano - Radiciação (parte 1) - Introdução-9º Ano

Soma e Subtração de Radicais-9º Ano

Radiciação (Racionalização) 3ª parte -9º Ano

Operações com radicais e uma aplicação na Geometria Espacial-9º Ano

Radicais Aula 2-9º Ano

Radicais Aula 1-9º Ano

Aula 02 - 7º ano - Números Inteiros

A origem e evolução dos números Naturais Inteiros Racionais.wmv

Matemática - Números inteiros

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

PARA CASA -ALUNOS DO CURSO OBMEP/2014

  Todos os alunos do curso da OBMEP deverão copiar e responder as questões relacionadas abaixo do Banco de Questões 2013:


NÍVEL 01: páginas 13 e 14:
 1) ÁGUA NA MEDIDA CERTA;
 2) LARANJAS E GOIABAS;
 3) CUBOS E CUBOS;
 4)QUAL É A UNIDADE ?

NÍVEL 02:páginas 35 e 36:
   1) TARTARUGA CORREDORA;
   2) GATO LATE,CACHORRO MIA;
   3) OS FUNCIONÁRIOS DO HOSPITAL;
   4)A LISTA DE PEDRO .


NÍVEL 03:páginas 53 e 54:
1)QUADRADO MÁGICO;
2)CLUBE DE CICLISTAS;
3)TESOURA DE PAPEL.
Não esqueçam de assistir aos vídeos e deixar o seu comentário no Blog!

Bons Estudos!

MAIS UMA DICA DA OBMEP- Pizzas e Geometria-ANALISE O VÍDEO E ANOTE AS SUAS CONCLUSÕES E DEIXE-AS NO COMENTÁRIO.

Matemática Fund.1- Frações Básica - Aula 3/4 -Problemas Expressões - DEIXE O SEU COMENTÁRIO!

Resolução de Exercícios: Expressões Numéricas- DEIXE O SEU COMENTÁRIO!

ALUNOS DO CURSO DA OBMEP :ASISTA AO VÍDEO :Resolução de exercícios: OBMEP - Anote em seu caderno a sua conclusão do mesmo.Leve no dia 10/03/2014.NÃO ESQUEÇA DE DEIXAR O SEU COMENTÁRIO NO BLOG!

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

A HISTÓRIA DO NÚMERO 1 - 1ª parte - Dublado

A História dos números

6º ano - Sistema de numeração egípcio

6º ano - Sistema de numeração indo-arábico

Olimpíada do Canguru de Matemática Brasil

cartaz chamada 

MAIS UMA COMPETIÇÃO PRA NÓS ALUNOS DA E.E.PRESIDENTE TANCREDO NEVES! VAMOS NOS PREPARAR!

Calendário Canguru de Matemática Brasil 2014

Período de inscrições: 4 de novembro de 2013 a 28 de fevereiro de 2014
Disponibilização das provas e folhas de respostas para as escolas inscritas: 17 de março
Provas: 20 de março (data oficial) e 22 de março (opcional)
Envio dos dados pelas escolas: até 5 de abril
Comunicado às escolas sobre alunos com possibilidade de premiação: 15 de abril
Remessa das folhas de respostas pelas escolas notificadas: até 30 de abril
Divulgação de resultados gerais: até 30 de abril
Comunicado de alunos premiados: 15 de maio
Disponibilização dos certificados digitais (ouro, prata, bronze e participação): 15 de maio
 

VINTE ANOS DO CANGURU DE MATEMÁTICA*

Gregor Dolinar (Universidade de Lubliana, Eslovênia)


O que é o Canguru de Matemática?

A cada ano, na terceira quinta-feira do mês de março, um gigantesco número de estudantes (neste ano, mais de seis milhões) em todo o mundo faz parte de um importante evento internacional de Matemática, uma competição chamada  Canguru de Matemática.
Há muitas competições de Matemática em nível internacional, sendo a mais prestigiada a Olimpíada Internacional de Matemática (IMO, em inglês), que é a mais antiga dentre as Olimpíadas científicas (no ano passado, a 54ª IMO aconteceu na Colômbia, com 527 competidores de 97 países participantes).
Mas a IMO é para somente seis dos melhores estudantes do ensino médio de  cada um dos países que tomam parte da competição, que devem resolver seis problemas extremamente difíceis em dois dias consecutivos, em uma prova de quatro horas e meia por dia.  A IMO é muito importante por uma série de razões: ela ajuda a achar estudantes talentosos em Matemática; ela capacita muitos estudantes a desenvolver o pensamento matemático apropriado desde cedo; consiste num grande desafio e motivação para os melhores estudantes; abre também as portas das mais prestigiadas universidades do mundo para o melhores competidores. Entretanto, claramente a IMO tem influência sobre uma parcela muito pequena dos estudantes.

O Canguru de Matemática é uma competição muito diferente da IMO – sob alguns aspectos, são eventos que se opõem. Mais do que uma competição descompromissada, é uma espécie de jogo. Ao contrário da IMO, estudantes de todas as idades, dos 7 aos 18 anos, podem participar do evento, em seis diferentes categorias etárias, resolvendo 24 ou 30 testes de múltipla escolha relativamente fáceis em 90 minutos (ou mais, dependendo do país participante). Mas talvez a diferença mais óbvia seja a de que o Canguru não é somente para os melhores estudantes de Matemática. Ao contrário, o concurso visa atrair tantos estudantes quanto for possível, com a finalidade de mostrar-lhes que a Matemática pode ser interessante, útil e mesmo divertida.
Embora, infelizmente, o pensamento comum seja de que a Matemática é difícil, muito abstrata e fora do alcance da grande maioria das pessoas, o número de participantes do Canguru de Matemática prova que as coisas não têm que ser desta maneira. Com mais de seis milhões de competidores em 2013 e com uma proporção considerável da população estudantil resolvendo os problemas (por exemplo, na Eslovênia, mais de três quartos dos estudantes entre 7 e 10 anos), o concurso Canguru ajuda a diminuir o preconceito em relação à Matemática.

História

Ao fim do século  passado, muitos países começaram a considerar a ideia de usar competições matemáticas para popularizar a Matemática entre grupos cada vez maiores de estudantes. Em 1991, os professores André Deledicq e Jean Pierre Boudine, inspirados pela Competição Australiana de Matemática, começaram um concurso semelhante na França, chamando-o de Canguru Matemático.  O concurso, consistindo em sua maioria de questões simples e atrativas de Matemática, na forma de testes de múltipla escolha, foi um grande sucesso.  Como consequência, em 1993 foi realizada uma reunião em Paris, na qual foi proposta a vários países europeus a organização de um concurso mais abrangente denominado Canguru Europeu. A ideia foi recebida com entusiasmo e, em 1994, no Conselho Europeu em Estrasburgo, os representantes de 10 países fundaram a Associação Canguru Sem Fronteiras (AKSF, em francês). Esta associação, responsável pela organização do concurso Canguru, foi formalizada e registrada em 17 de janeiro de 1995, em Paris, sendo o professor André Deledicq o seu primeiro presidente.

Presente e futuro

A cada ano, desde 1993, em outubro ou novembro, os representantes de todos os países membros se reúnem num encontro anual, no qual os problemas das provas do Canguru para o ano seguinte são escolhidos. Depois do encontro, os representantes dos países traduzem os problemas para suas próprias línguas, adaptando os enunciados (por exemplo, trocando o nome John por João) para poder usar os problemas em seus países. Há países que substituem eventualmente algum problema que julgam inacessível por questões de currículo, mas isto deve ser evitado, já que no encontro anual isto deve ser resolvido.
Os resultados dos estudantes de diferentes países não são comparados; isto seria contrário ao espírito do Canguru, considerado como um concurso individual e não uma forma de comparação internacional. Assim, os problemas e a regras são internacionais, mas o concurso em cada país é organizado independentemente e cada país tem seus próprios vencedores1. Entretanto, muitos países organizam acampamentos de verão conjuntos (por exemplo, Polônia, Alemanha e Romênia) ou até mesmo competições adicionais internacionais (como é o caso da Áustria, Alemanha e Suíça). Os países cooperam em muitos outros campos, como, por exemplo, na publicação de materiais ou na compra de prêmios para os estudantes ou, ainda, trabalhando juntos nos projetos da União Europeia.
Até o momento a AKSF tem 57 países membros. Como são muitos os países de todo o mundo que participam, há uma certa liberdade na organização do concurso, com a restrição de que os problemas matemáticos propostos sejam os mesmos.  Mais precisamente, cada país pode organizar o evento da maneira que lhe convenha, desde que sejam obedecidas algumas regras estabelecidas pela AKSF. Por exemplo, aos países participantes é permitido mudar a data de aplicação da prova para depois da data oficial, definida como a terceira quinta-feira do mês de março, mas nunca antes desse dia (em alguns países o calendário escolar ou de feriados pode impedir a aplicação da prova na data oficial). Por outro, não se recomenda que o atraso seja grande, pois uma norma diz que, após um mês da data oficial, os participantes estão livres para publicar os problemas do Canguru na Internet. Além disso, devido às variações do conteúdo curricular nos diferentes países, cada país tem a liberdade de mudar alguns dos problemas escolhidos ou usar um número menor de questões nas provas (por exemplo, propor 24 problemas em vez de 30). A questão do pagamento de uma taxa por escola ou por aluno é de alçada exclusiva de cada país. De fato, há países que cobram por aluno, outros por escola e outros que não cobram nenhuma taxa.
Embora o concurso seja organizado de forma descentralizada, há uma série de desafios no horizonte para a AKSF, principalmente porque mais e mais países estão querendo participar do mesmo. Um deles é a questão do sigilo das provas, algo cada vez mais difícil, já que os países participantes vêm de diferentes continentes com muitas zonas de tempo variadas e os estudantes se mostram cada vez mais eficientes no uso da moderna tecnologia de informação.
Entretanto, o Canguru de Matemática tem conseguido sobrepujar todas as difíceis barreiras que surgiram nos últimos vinte anos e sem dúvida será capaz de superar possíveis novos obstáculos nos próximos vinte. Em qualquer caso, o concurso será sempre capaz de cumprir sua principal missão, que é a de popularizar a Matemática pelo mundo, especialmente entre os estudantes que não se tornarão matemáticos profissionais.

Os atuais 52 membros da Associação KSF (lista de 2012)

Alemanha, Armênia, Áustria,  Bélgica,  Bielorrússia, Brasil, Bulgária, Canadá, Catalunha/Espanha, Cazaquistão,  Chipre,  Colômbia, Costa Rica, Costa do Marfim, Croácia, Equador,  Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos,  Estônia, Finlândia, França, Geórgia, Grécia, Holanda, Hungria, Indonésia, Irã, Itália, Lituânia, Macedônia, México, Moldávia, Mongólia, Noruega, Paquistão, Paraguai, Polônia, Porto Rico, Portugal, Quirguistão, Reino Unido, República Tcheca, Romênia, Rússia, Sérvia, Suécia, Suíça, Tunísia, Ucrânia e Venezuela.

Conselho atual da Associação KSF

Gregor Dolinar (Eslovênia), Gregory Makrides (Chipre), Andrew Jobbings (Reino Unido), Marta Berini (Catalunha/Espanha), Jean-Phillipe Deledicq (França), Robert Geretschläger (Áustria), Monika Noack (Alemanha).

Alguns encontros anuais recentes e futuros da Associação KSF

Barcelona(2006), Graz (2007), Berlim (2008), Minsk (2009), Tbilisi (2010), Bled (2011), Protaras (2012), Edinburgh (2013), Porto Rico (2014), Suécia (2015).

Números de participantes de 1995 a 2011 (veja o gráfico)

Gráfico Participantes




1No Brasil, não há vencedores oficiais. Cada escola recebe os resultados de seus estudantes e não há comparação entre escolas (N. do tradutor)
(*) alguns dados foram atualizados
Gregor Dolinar é um professor de Matemática da Universidade de Lubliana, Eslovênia. Atualmente, é o presidente da Associação KSF. É também secretário do Conselho Consultivo da IMO (Olimpíada Internacional de Matemática)



Sejam bem-vindos!


 

Volta as aula com coragem e empenho nos estudos!



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Bons Estudos!

Banco de Questões da OBMEP 2014

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Você já pode conhecer a versão eletrônica do Banco de Questões da OBMEP 2014. Clique aqui. Em breve, será enviada para as escolas inscritas a versão do BQ em papel, que seguirá com dois DVDs - um vídeo mostrando as soluções das questões das provas da OBMEP 2013 e um documentário com quatro histórias interessantes de participantes da OBMEP.

Esperamos que o Banco de Questões possa ser trabalhado com os alunos, em sala de aula. Divulgue em sua escola, disponibilize exemplares na biblioteca! Dessa forma, seus alunos ficarão ainda mais preparados para os desafios da OBMEP.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Triângulo Retângulo

 




O filósofo e matemático grego Pitágoras, por volta do século VIa.C., fundou uma escola mística secreta, chamada Escola Pitagórica. Nela, a ciência era considerada um bem comum e todos pesquisavam e discutiam coletivamente. Por isso, as contribuições científicas conquistadas não possuíam autoria individual.

Para a formação desse famoso teorema, é possível que Pitágoras e seus discípulos tenham se baseado nos conhecimentos geométricos dos egípcios e em mosaicos que apareciam com frequência em paredes das construções do Egito antigo.

Em verdade, pesquisas indicam muito provavelmente, já havia conhecimento de que em um triângulo retângulo, o quadrado da medida da hipotenusa é igual à soma do quadrado das medidas dos catetos. o Plimpton 322, tablete de argila encontrado na Babilônia, contém sequências de números correspondentes às "ternas pitagóricas", muito antes de Cristo.  



Supomos o leitor familiarizado com as noções de espaço vetorial real e de produto interno.
O objetivo desta postagem é apresentar uma versão do Teorema de Pitágoras do ponto de vista da álgebra linear, de acordo com a qual, em todo espaço vetorial real com produto interno, vale uma fórmula análoga àquela bem conhecida da geometria (a2=b2+c2).
Por certo, nesta generalização as interpretações geométricas desaparecem; nela se estendem as noções de perpendicularidade e comprimento falando-se, então, em ortogonalidade e norma - conceitos estes cujas definições serão necessárias e que, portanto, relembramos a seguir.

Do que é feito o Universo? De matemática, dizem cientistas...



Os cientistas há tempos utilizam a matemática para descrever as propriedades físicas do universo. Mas e se o próprio universo for a matemática? Isso é o que o cosmólogo Max Tegmark sugere.

Na visão de Tegmark, tudo no universo – incluindo os humanos – é parte de uma estrutura matemática. Toda a matéria é composta de partículas, que têm propriedades como carga e rotação, mas estas propriedades são puramente matemáticas, diz ele. E o próprio espaço tem propriedades, tais como dimensões, mas ainda assim não deixa de ser uma estrutura matemática.

“Se você aceita a ideia de que tudo no universo tem propriedades matemáticas, então a ideia deixa de ser absurda”, disse Tegmark em uma palestra no dia 15 de janeiro.
“Se a minha ideia estiver errada, a física toda é condenada”, disse Tegmar. Mas se o universo realmente for feito de matemática, ele acrescentou: “Não há nada que não podemos, em princípio, não entender.”
A natureza cheia de números
A ideia resulta da observação de que a natureza é cheia de padrões, tais como a sequência de Fibonacci – uma série de números em que cada um representa a soma dos dois números anteriores. Muitas formas naturais, desde alcachofras até galáxias, seguem esse padrão.
O mundo não vivo também se comporta de uma forma matemática. Se você jogar uma bola de beisebol no ar, ela segue uma trajetória aproximadamente parabólica. Planetas e outros corpos astrofísicos seguem órbitas elípticas.
“Há uma elegante simplicidade e beleza da natureza revelada por padrões e formas matemáticas que nossas mentes foram capazes de descobrir”, disse Tegmark, que gosta tanto de matemática que moldou imagens de equações famosas em sua sala de estar.
Uma conseqüência da natureza matemática do universo é que os cientistas poderiam, em teoria, prever cada observação ou medição física. Tegmark apontou que a matemática previu a existência do planeta Netuno, das ondas de rádio e do bóson de Higgs, que é pensado para explicar como outras partículas ganham sua massa.
Algumas pessoas argumentam que a matemática é apenas uma ferramenta inventada pelos cientistas para explicar o mundo natural. Mas Tegmark afirma que a estrutura matemática encontrada no mundo natural mostra que a matemática existe na realidade, e não apenas na mente humana.
E por falar em mente humana, poderíamos usar a matemática para explicar o cérebro?
Matemática da consciência
Alguns descreveram o cérebro humano como a estrutura mais complexa do universo. Na verdade, a mente humana tornou possível todos os grandes saltos na compreensão do nosso mundo.
Algum dia, Tegmark disse, os cientistas provavelmente serão capaz de descrever até mesmo a consciência usando a matemática. (Carl Sagan já dizia: “o cérebro é um lugar muito grande em um espaço muito pequeno”).
Ele ressaltou que muitos grandes avanços na física envolveram unificar duas coisas que se pensavam estar separadas: energia e matéria, espaço e tempo, eletricidade e magnetismo. Ele disse que suspeita que a mente acabará por ser unificada com o corpo, que é uma coleção de partículas em movimento.
Mas se o cérebro for apenas matemática, isso significa que o livre-arbítrio não existe, porque os movimentos das partículas podem ser calculados através de equações? Não necessariamente, disse ele.
Uma maneira de pensar sobre isso é que, se um computador tentar simular o que uma pessoa vai fazer, o cálculo levaria pelo menos a mesma quantidade de tempo que executar a ação. Por isso, algumas pessoas sugeriram que o que define o livre arbítrio é a incapacidade de prever o que vai acontecer antes de o evento de fato acontecer.
Mas isso não significa que os seres humanos sejam impotentes. Tegmark concluiu seu discurso com uma chamada à ação: “Os seres humanos têm o poder não só para entender nosso mundo, mas para moldar e melhora-lo.”